O paulistano Gerson Rojo, 38 anos, sempre foi um fã declarado de Yu Yu Hakusho. Seu primeiro contato com o Mugen foi simples, quase casual: folheando antigas revistas da Digerati, ele buscava “detonados” de jogos quando topou com vários títulos de Mugen, inclusive um crossover de Dragon Ball Z com Street Fighter. Isso acendeu uma faísca, ele decidiu criar sua própria versão de Yu Yu Hakusho na engine.
- Como foi seu primeiro contato com os videogames na infância?
- E como surgiu sua ligação com os animes?
- Nos conte sobre o projeto de Yu Yu Hakusho no Mugen
- Quanto tempo você está dedicando a isso?
- A reação da comunidade foi bacana?
- E… o que o atrai no universo dos sprites?
- Conclusão
- Yu Yu Hakusho de Gerson Rojo
- Contatos
O projeto ainda está em andamento, mas os resultados já impressionam.
Como foi seu primeiro contato com os videogames na infância?
“Foi no antigo Atari. O primeiro jogo que joguei foi o Pac-Man. Já o primeiro game de luta foi Street Fighter 2. Eu jogava de Guile no começo, depois me apaixonei pela Cammy e hoje prefiro a Sakura. Mas o que de verdade me encantou foi Yu Yu Hakusho Final, no SNES.”
E como surgiu sua ligação com os animes?
“Tudo começou com Cavaleiros do Zodíaco, mas, na minha opinião, Yu Yu Hakusho é o melhor.”

Nos conte sobre o projeto de Yu Yu Hakusho no Mugen
Queria um jogo novo de Yu Yu Hakusho. Achei o do PS2 uma porcaria, então decidi criar o meu. Usei um screenpack como base, refiz praticamente tudo, mas todos os personagens são criações minhas.
Quanto tempo você está dedicando a isso?
“Ainda não terminei. Faz seis anos que trabalho nesse jogo. Tive que aprender tudo sozinho — no início, nem tutoriais existiam.”
A reação da comunidade foi bacana?
“Sim, muito positiva. Gostaria de ter mais tempo livre para concluir, mas é complicado. Tenho outro projeto em mente: Sailor Moon.”
E… o que o atrai no universo dos sprites?
Na verdade, queria mesmo era um game do Shurato, mas faltam os sprites. Já desenhei muitos movimentos para Yu Yu Hakusho, só que demorei demais para finalizar.
Conclusão
Seis anos depois daquele clique em uma revista, Gerson continua firme no seu projeto. A paixão por Yu Yu Hakusho se transforma em sprite por sprite, movimento por movimento. Entre tentativas e aprendizados, ele prova que, no universo Mugen, dedicação e criatividade podem superar qualquer limitação.
E enquanto seu sonho cresce, outro vislumbra no horizonte: um game de Sailor Moon, ou quem sabe Shurato, um desejo que integra seu universo de referências e inspirações.

